sexta-feira, 19 de agosto de 2022

ERICA KARENINE FERNANDES FREIRE

 


Quão glamorosa é a vida da assistente social e colunista Karenine Fernandes? Mulher bonita, realizada, feliz e fantástica, parece aos olhos de todos representar um mundo de fantasia, de sonhos e desejos. Será que é assim mesmo?

Nascida em Natal no dia 08 de junho de 1976, filha do auditor fiscal aposentado Sergio de Sousa Freire e da professora Maria Gorete Fernandes Freire, é irmã do engenheiro Sergio Freire e da gestora de negócios e também colunista Carol Fernandes. Quando tinha quatro anos, sua família veio morar em Mossoró, próximo a igreja Coração de Jesus, vizinho ao centenário jornal O Mossoroense. “Na minha adolescência, ajudava bastante ao padre Américo nas missas de domingo, colhendo rosas na vizinhança para enfeitar a igreja. Gestos como este faziam com que as broncas dele ao me pegar comendo as hóstias fossem amenizadas”, relembra.

VENDAVAIS QUE NINGUÉM CONHECE – Karenine estudou no Dom Bosco o ensino fundamental e iniciou no GEO o ensino médio. No segundo ano, porém, parou de estudar após uma guinada inesperada em sua vida. Engravidou aos 17 anos de Carlos Eduardo Fonseca, com quem namorava há quatro anos. “Fui pega de surpresa, assim como toda sociedade, pois minha família já era bastante conceituada, o que só atraiu os comentários e julgamentos tão comuns neste tipo de situação”, conta.

O nascimento de Renata Gabriella, hoje com 20 anos, estudando em Fortaleza com o objetivo de cursar medicina, foi para Karenine um desafio que exigiu muita superação. O namorado optou em não concretizar a relação, apesar de ter assumido a filha e as responsabilidades de pai. Além de ter que enfrentar esta situação, buscou a energia necessária para assumir a condição de mãe e, ao mesmo tempo, precisou ser forte para lhe dar com o problema do alcoolismo do pai. Tudo ao mesmo tempo.

“Todos os anos, no Natal, vivia a expectativa de ganhar a boneca prometida por Papai Noel que nunca chegava. Renata acabou sendo a boneca real que a vida me presenteou. Às vezes, estamos dentro de um vendaval e ninguém percebe. Para mim nunca foi fácil adoecer, chorar, estar triste, viver sentimentos comuns como qualquer outro. Os holofotes a mim dirigidos fazem tudo ganhar uma maior dimensão. A curiosidade das pessoas podem causar muitos constrangimentos, e eu prefiro evitá-los”, comenta.

Outro episódio marcante na vida de Karenine, foi as enchentes do rio Mossoró em 1984. Sua casa foi invadida pelas águas, trazendo sofrimento para sua família e a de tantos amigos e vizinhos. Apesar das perdas e lamentações de tantos com a situação, ela lembra da força de sua mãe em enfrentar com coragem todos os acontecimentos provocados por aquele desastre natural.

PROFISSIONALISMO – Quando em 2000 formou-se em Serviço Social, Karenine já tinha uma vida profissional atuante. Estreou como comunicadora ao aceitar o convite de Gomes Filho para escrever uma coluna social no jornal O Mossoroense, onde ficou quase um ano até receber convite do jornal Diário de Natal, que procurava um colunista para cobrir os fatos e a sociedade mossoroense. Neste periódico escreveu durante quatro anos.

Em janeiro de 2004, fez sua estreia no Jornal de Mossoró, que o ex-reitor Walter Fonseca havia adquirido e que um ano depois passou a ser Correio da tarde. Escreveu sua coluna nesta casa até 2007, quando a transferiu para o jornal Gazeta do Oeste, que a publica diariamente até hoje. Neste mesmo período, começou sua atuação no mundo do rádio. Inicialmente em flashes sociais na programação da 95 FM, na época de propriedade do ex-deputado Ney Lopes. Um ano após, aceitou convite da Difusora AM para o desafio de um programa diário com o seu nome que durou oito anos, até 2013, das 12 às 12:30hs.

Para Karenine, o colunismo social, inegavelmente, abre muitas portas, mas também fecha, cria um mundo de rejeições e preconceitos. “Somos cobrados de forma sinuosa em tudo que fazemos, desde os pequenos gestos até em determinadas ausências. Passamos a nos policiar constantemente”, afirma. “Defino-me como uma colunista realista. Toques de glamour não me contagiam. Em minhas notícias busco um sentido mais real, resultados mais concretos, sem pieguice. Não acredito que exista uma corte blindada, onde tudo é maravilhoso. Sempre procuro valorizar a todos, privilegiando quem tem algo de bom a mostrar”, comenta.

 

TODOS DEPENDEM DE TODOS – Como assistente social, trabalhou de 2003 a 2011 na pratica jurídica, promovendo conciliações que pareciam impossíveis, de conflitos intermináveis e dolorosos. Foi testemunha da vida real de muita gente que, diferentemente dos colunáveis, não transpareciam glamour em seus cotidianos. Depois Karenine entrou por concurso no município e trabalhou na UISAM, no atendimento de pacientes com doenças mentais, dando atualmente continuidade a este trabalho no CAPS. “Estas duas atividades onde atuo, e que a principio parecem distantes, na verdade só me deram a certeza de como acaba se tornando prejudicial alimentarmos os antagonismos sociais. Em uma sociedade todos dependem de todos, e todos devem se sentir responsáveis por todos”, declara.

Para Karenine, assim como existe muita ilusão naqueles que vivem ou desejam estar no mundo produzido pelos veículos de comunicação, também existe uma falsa ideia de que quem não aparece não tem uma vida glamourosa, ou até melhor do que as estrelas da mídia. Para ela, a verdadeira felicidade que todos buscam, aquela que contagia todo nosso ser, encontra-se dentro de cada um, nas próprias ações, pensamentos e sentimentos.

“Minhas raízes em Mossoró, que já eram grandes, se tornaram profundas com o tempo. Minha filha se tornou uma irmã e amiga. Em toda minha vida amei e fui muito amada. Sou feliz no que faço e nos projetos que desenvolvo. Assim respondo a pergunta feita no início deste texto: Minha vida tem o glamour que dou a ela, assim como qualquer um pode fazê-lo”, conclui, citando ainda um trecho da música Como Dizia o Poeta, de Toquinho e Vinicius de Moraes: ‘Quem já passou/Por esta vida e não viveu/Pode ser mais, mas sabe menos do que eu/Porque a vida só se dá/Pra quem se deu/Pra quem amou, pra quem chorou/Pra quem sofreu.’

FONTE - #OBOMDEMOSSORO


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